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10 de janeiro de 2023

Verão à flor da pele

Período pede cuidados para a prevenção e tratamento dos danos causados pelo excesso de exposição ao sol

Verão à flor da pele

No verão, aumenta a exposição aos raios ultravioleta, mesmo nas atividades corriqueiras, como dirigir e fazer caminhadas. Junta-se a isso o fato de a cultura brasileira associar o bronzeado à beleza – está criada a fórmula para o abuso da exposição solar no período de férias. O resultado é o envelhecimento precoce, o aparecimento de manchas e uma pele fragilizada e de tonalidade desigual.

Os efeitos nocivos do sol não poupam nenhum tipo de pele. O filtro solar deve ser uma tônica constante neste período. Entre as indicações, os filtros em gel e as loções sem óleo para a face por serem menos oleosos. Contudo, essas apresentações aderem menos à pele e, por isso, não resistem ao suor excessivo ou a um mergulho na água.

Fim das manchas

Entre os efeitos mais visíveis do sol está o melasma – aumento de melanina localizada –, que se traduz no aparecimento de manchas acastanhadas, principalmente no rosto e, em alguns casos, em braços e colo. Ocorre principalmente nas mulheres porque os hormônios femininos quando alterados facilitam a pigmentação.

Quando as manchas já estão visíveis, ácido kójico, arbutin e ácido fítico, entre outras substâncias clareadoras, sob prescrição de profissional habilitado estão entre as opções para o tratamento que podem ser empregadas com segurança ao longo do verão. Eles atuam inibindo a síntese de melanina principalmente por meio da inibição da tirosinase. Preferencialmente, devem ser aplicados à noite e evitados às vésperas de exposições solares mais intensas como praia ou piscina.

Vale lembrar que há também outras opções, como a hidroquinona; porém seu uso deve ser evitado no verão e priorizado nos períodos em que a pele não esteja sensibilizada pelo sol e pelo calor. O mesmo ocorre com os peelings, pois eles representam uma agressão significativa à pele e, portanto, demandam o máximo cuidado.

Aliados poderosos

Quando se fala em melasma, um grupo de substâncias tem sido apontado pela comunidade médica como poderoso aliado no seu combate. São os antioxidantes. Dentre os efeitos benéficos dessas substâncias, alguns deles podem também apresentar atividade fotoprotetora, sendo também conhecidas como fotoprotetores orais. São exemplos, Polypodium leucotomos, betacaroteno, astaxantina, entre outros.

Eles funcionam como coadjuvantes do filtro solar, diminuindo os efeitos deletérios dos raios ultravioleta na pele e o fotoenvelhecimento, além de preservar a capacidade dos fibroblastos de produzir colágeno.

O mecanismo de ação desses ativos permite classificá-los como antioxidantes de prevenção, porque impedem a formação de radicais livres, e de reparo, pois favorecem a remoção de danos da molécula de DNA e a reconstituição das membranas celulares danificadas.

Cada pessoa apresenta uma pele com características próprias relacionadas a aspectos como oleosidade, pigmentação, firmeza e sensibilidade. Justamente por isso e pelas inúmeras possibilidades de ativos, o tratamento deve sempre ser feito de forma individualizada, nas concentrações, associações e veículos mais adequadas para cada paciente em um determinado momento.

 

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