Monkeypox (Varíola do Macaco): como se proteger
Descubra como é transmitida, quais os principais sintomas e como prevenir a doença, além de conscientizar outras pessoas para interromper os contágios.
Causada pelo vírus Monkeypox, pertencente ao gênero Orthopoxvirus e família Poxviridae, a doença conhecida como varíola do macaco vem ganhando maior proporção nos últimos meses, com casos relatados, inclusive, no Brasil.
Por isso, selecionamos as principais dúvidas a respeito do assunto para esclarecer, de forma simples, tudo o que é necessário saber sobre a nova doença.
O que é a Monkeypox?
Categorizada como uma doença zoonótica viral, isto é, que infecta macacos, mas, incidentalmente, pode contaminar humanos, a Monkeypox trata-se de lesões espalhadas pelo corpo, inicialmente no rosto e, posteriormente, em outras regiões, inclusive os genitais. Muito semelhantes às lesões de catapora ou sífilis, costumam formar uma crosta que, com o passar do tempo, cai naturalmente.
Como se dá a transmissão?
Sua transmissão entre humanos ocorre, principalmente, por meio de contato de pessoa para pessoa, através de secreções respiratórias, lesões de pele, fluidos corporais e qualquer outro material corporal humano contendo o vírus, além de objetos contaminados.
Apesar do nome da doença, os primatas (macacos) não devem sofrer qualquer tipo de retaliação, pois não são fonte reservatória de transmissão e, portanto, o surto atual não possui relação com os mesmos.
Quais os principais sintomas?
Os sintomas iniciais incluem:
– Febre acima de 38,5°C
– Linfonodos inchados
– Dores musculares, na cabeça e nas costas
– Exaustão
– Calafrios
– Lesões doloridas e/ou que provoquem irritação na pele, a princípio no rosto e, posteriormente, em todo o corpo, incluindo os genitais
- Os sinais e sintomas duram de 2 a 4 semanas, enquanto o período de incubação é, tipicamente, de 6 a 16 dias, podendo chegar a 21 dias. A infecção de pessoa para pessoa deixa de acontecer assim que a crosta desaparece.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) ainda descreve quadros diferentes de sintomas para casos suspeitos, prováveis e confirmados:
Caso Suspeito
Pessoas que estão em países onde a doença não é endêmica, que apresentem pústulas (bolhas) na pele de forma aguda e inexplicável.
Caso Provável
Pessoas com sintomas e que tenham estado em um país onde a doença é endêmica, tido contato com possíveis infectados 21 dias antes dos sintomas e/ou testado positivo para Orthopoxvirus sem ter tomado a vacina contra a varíola.
Caso Confirmado
Pessoas que recebem a confirmação laboratorial da presença do vírus após exame PCR.
Importante: Casos mais leves de varíola podem passar despercebidos e representar risco de transmissão de pessoa para pessoa. Atente-se ao menor sinal!
Como se proteger contra a Monkeypox?
Organizações de saúde recomendam que se evite qualquer contato físico com pessoas infectadas, principalmente quando há lesões na pele, além de objetos contaminados.
Higienizar as mãos com água, sabão e álcool em gel também são hábitos que contribuem com mais proteção diante da exposição ao vírus.
Assim, fique sempre alerta: mesmo com baixo risco de transmissão e mortalidade, a Monkeypox está avançando e acometendo cada vez mais pessoas. Previna-se e mantenha sua saúde em dia!
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Referências:
Monkeypox. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. 2022. Disponível em: https://www.gov.br/anvisa/pt-br/assuntos/monkeypox
Sala de Situação de Monkeypox. Ministério da Saúde. 2022. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/composicao/svs/resposta-a-emergencias/sala-de-situacao-de-saude/sala-de-situacao-de-monkeypox
Varíola dos macacos. Biblioteca Virtual em Saúde. Ministério da Saúde. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/02-6-variola-dos-macacos/
Varíola dos macacos: o que é a doença, seus sintomas e por que ela afeta humanos. Instituto Butantan. 2022. Disponível em: https://butantan.gov.br/covid/butantan-tira-duvida/tira-duvida-noticias/variola-dos-macacos-o-que-e-a-doenca-seus-sintomas-e-por-que-ela-afeta-humanos