Saúde
31 de janeiro de 2023

Declínio cognitivo em idosos: como produtos manipulados podem ajudar

Perdas de memória frequentes podem ser fator de risco para doenças como o Alzheimer.

Declínio cognitivo em idosos: como produtos manipulados podem ajudar

O declínio cognitivo, também conhecido como perda de função cognitiva, quando leve, é uma condição que costuma afetar pessoas a partir dos 45 anos, podendo surgir, em casos raros, em idades anteriores. Ainda assim, quando se relaciona a faixa etária com o declínio na cognição, a maioria dos pacientes que apresentam a doença estão entre os 60 e 69 anos. 

 

Caracterizada por déficits de atenção e perdas de memória frequentes, esse tipo de transtorno pode estar associado a diversos fatores, desde estresse aos primeiros sinais de Alzheimer. Segundo a World Federation of Neurology, atualmente, mais de 30% das pessoas acima dos 80 anos de idade sofrem de doenças neurológicas. O Alzheimer e o Parkinson, por exemplo, são as principais doenças que apresentam como consequência o declínio cognitivo, ainda que em níveis diferentes. 

 

Outros fatores que podem levar ao comprometimento cognitivo leve 

Depressão | Ansiedade | Transtornos do Sono | Síndromes Metabólicas | Síndromes Endócrinas 

 

Alguns fatores de risco para a perda de função cognitiva incluem também a aterosclerose, a genética, traumatismos cranianos e diversas infecções no cérebro e no corpo, como a sífilis ou o HIV. 

 

Por isso, é preciso estar atento aos sinais: dificuldade em sair de casa e realizar tarefas domésticas simples ou apresentar dúvidas ao abordar temas dos quais antes se tinha propriedade, por exemplo, costumam ser indicadores de que algo precisa ser sondado. 

 

Para um diagnóstico concreto, é necessário procurar um profissional especialista, como um psiquiatra ou neurologista, para a realização de exames clínicos específicos que auxiliem na escolha de um acompanhamento adequado. 

 

Como amenizar os sintomas do declínio cognitivo? 

 

Embora não exista prevenção ou cura, alguns tratamentos farmacológicos, sob prescrição médica, são capazes de retardar a progressão dos sintomas, na melhor das hipóteses, enquanto outras ações cotidianas podem ajudar a diminuir os danos da doença. O treinamento e estímulo da memória através de leituras, aprendizado de novos idiomas ou instrumentos musicais costumam ser extremamente benéficos. Além disso, atividades físicas, sono de qualidade e evitar o consumo de bebidas alcoólicas também contribuem com a prevenção do declínio cognitivo. 

 

Quais os benefícios do uso coadjuvante de nutracêuticos e fitoterápicos? 

 

Estudos mostram que nutracêuticos também são grandes aliados para atrasar o avanço do Alzheimer e do Parkinson. Há indícios de que a reposição do ácido fólico e das vitaminas B6 e B12, em doses adequadas e sob prescrição de profissional habilitado, podem reduzir a progressão de doenças neurodegenerativas. 

 

Além disso, a suplementação de magnésio e outros minerais, como zinco e selênio, também trazem melhora em aspectos cognitivos relevantes, assim como fitoterápicos vasodilatadores e antioxidantes, como Ginkgo biloba e Bacopa monnieri apresentam resultados interessantes.  

 

(…) 

 

Qual o papel do produto manipulado? 

 

A farmácia magistral contribui com tratamentos personalizados, de acordo com a necessidade específica de cada paciente, respeitando não somente a dose adequada, mas também fornecendo opções de formas farmacêuticas coerentes ao público geriátrico, que pode apresentar limitações. Sendo assim, optar por produtos manipulados garante um auxílio seguro e eficaz no controle das doenças neurodegenerativas, de maneira individual para todos os tipos de problema e níveis de comprometimento. 

 

É importante ressaltar que pensar em como manter a qualidade de vida mesmo após uma idade avançada é essencial. Procure um médico ou farmacêutico e converse a respeito de produtos manipulados que podem fazer a diferença na saúde cognitiva para viver bem por muito mais tempo! 

 

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Referências: 

 

Bisson, M.P. Nutracêutica Clínica, Estética, Esportiva e Prescrição de Fitoterápicos. São Paulo: Manole, 2020.  

 

Castro, Bruno de. Aprimoramento cognitivo e a produção de modos de subjetividade: um estudo sobre o uso de substâncias “nootrópicas” a partir de um blog brasileiro. 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/j/sausoc/a/pwjzXWWy65xsFLcBStTKD6f/?lang=pt 

 

Hototian, Sergio Ricardo. Transtorno cognitivo leve caracteriza-se pelo esquecimento de atividades diárias importantes. 2016. Disponível em: https://hospitalsiriolibanes.org.br/blog/psiquiatria/transtorno-cognitivo-leve-caracteriza-se-pelo-esquecimento-de-atividades-diarias-importantes 

 

Machado, Juliana Costa; Ribeiro, Rita de Cássia Lanes; Leal, Paulo Fernando da Glória; Cotta, Rosângela Minardi Mitre. Avaliação do declínio cognitivo e sua relação com as características socioeconômicas dos idosos em Viçosa-MG. 2007. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rbepid/a/kdHrqBHvs8Cm36wgkYYRm7z/?lang=pt#:~:text=Quando%20se%20relaciona%20a%20faixa,anos%20(1%2C75%25) 

 

Revista da Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais – ANO 25 – MAI/JUN/JUL/AGO – Número 113. Declínio Cognitivo. Por mais qualidade de vida. Uso de nutracêuticos aliados a fármacos tradicionais é caminho para pacientes de doenças neurodegenerativas sem cura, pg. 20-23.  

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